A rotina do acordar dia após dia.A repetição de todos os rituais dia após dia.
O mesmo acordar vezes sem conta, aquele mesmo que nos faz esquecer que somos, quem fomos, quem quisemos ser.Caímos na armadilha dia após dia, juramos que tudo vai mudar, que vamos acordar e gritar quem somos.Afirmamos vezes e vezes sem conta que "um dia vou fazer diferente"; esse dia não chega, as horas passam vagarosas e sonolentas como se tivessem acabado de acordar, embora desejassem adormecer de novo...
No dia seguinte... O mesmo acordar vezes sem conta, aquele mesmo que nos faz esquecer que somos, quem fomos, quem quisemos ser.O ritual retoma, o rotineiro ritual aquele que sem conta fazemos, vezes sem conta o dia após dia.
"Acordamos" será que acordámos de facto? Ou continuaremos a dormir e o que acorda é o nosso automatizado corpo pelas rotinas do dia a dia?É urgente acordar para a vida, é urgente mudar hábitos e rotinas, é urgente a revolta e a insurreição, que o façamos com veemência, a mudança é necessária e inadiável, é como se de uma escolha se tratasse: mudar ou parar de lutar, desistir, renegar ideais, deixar de se orientar por lutas românticas.Viver ou morrer, está na altura de acordar.
Neste país virado ás avessas, emaranhado numa sociedade sem valores e corrupta, é necessário que haja um "abanão" uma ruptura, uma tempestade para que se possa suceder a bonança."Não sou ninguém mas anseio por um espaço no mundo"SL; sou pequenina mas quero ser grande e se possível enorme.Vou fazer diferente, vou acordar todos aqueles "que por obras valorosas se foram da lei da morte libertando" e mudar aos poucos este Portugal adormecido.
Boa noite ;)
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sexta-feira, 26 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
*
A sensação de vazio invade-me, corrompe-me, sinto-me (...)como uma folha seca assim morta, que já deu tudo o que tinha a dar, esgotada, sem propósito, sem razão nem objectivo.Então onde está a minha missão? Será esta misera condição?
Mas por detrás da folha seca e moribunda, já esteve uma folha verde, viva, pertencente a uma árvore...uma árvore forte, densa, com flor e frutos...uma árvore que não era nada sem os seus merónimos...Um dia a rapariga sentou-se à sombra da árvore e começou a escrever, olhou para a folha e apreciou o seu ar singelo...Começou a escrever... e descobriu que não era nada sem o seu leitor, tal como a árvore sem aquela folha...afinal aquela folha não era só mais uma folha, mas era a folha;afinal aquela folha tinha um grande propósito ;)
Não te vulgarizes, mantêm-te fiel a ti próprio, sê genuíno, selvagem, mantém-te original.
Mas por detrás da folha seca e moribunda, já esteve uma folha verde, viva, pertencente a uma árvore...uma árvore forte, densa, com flor e frutos...uma árvore que não era nada sem os seus merónimos...Um dia a rapariga sentou-se à sombra da árvore e começou a escrever, olhou para a folha e apreciou o seu ar singelo...Começou a escrever... e descobriu que não era nada sem o seu leitor, tal como a árvore sem aquela folha...afinal aquela folha não era só mais uma folha, mas era a folha;afinal aquela folha tinha um grande propósito ;)
Não te vulgarizes, mantêm-te fiel a ti próprio, sê genuíno, selvagem, mantém-te original.
sábado, 20 de novembro de 2010
Happiness
É sexta-feira.A noite já vai alta, a chuva teima em bater nos vidros mais que molhados."As palavras perdem-se por entre a cabeça atordoada da semana"SL; quero escrever mas não consigo, sinto-me tão vazia de ideias como qualquer outro ser irracional.
Quero expressar o que sinto mas as palavras são escassas para o relatar.A mente está vazia, mas demasiado cheia,já nem gosto tenho pelo que me dava prazer, e ironicamente perguntam-me se sou feliz, respondo com um "sim" trémulo e apagado...quero voltar à encruzilhada da vida onde comprometi a minha felicidade;mas um velho disse que assim que o quisesse já era tarde para voltar a trás.
Nunca acreditei nesse velho, até descobrir que esse velho tinha um nome:passado.Um nome imponente e grandioso.Na altura não liguei, não me importei com tais palavras, agora esta figura assombra-me, persegue-me.
Sou mendigo que aparenta ser rei; que ri só porque não pode chorar; isolado no meio de uma multidão.Percorro milhas e milhas de um caminho cujo o horizonte se encontra esbatido a meia-luz...
Assim sou eu: um ser indefinido e sem objectivos nem metas; vivo ao sabor do vento, das marés e talvez das fases da lua.Prefiro acreditar que a causa da minha infelicidade foram as pragas rogadas pelo velho, e não assumir que baixei os braços, que deixei de lutar por aquilo que um dia foi o meu objectivo "ser feliz".
Agora já não vale a pena; o futuro está hipoteticado.É tarde para me armar em cavaleiro temido que deixa a espada em casa; simplesmente vou-me entregar ao destino, ele saberá o que fazer.
Quero expressar o que sinto mas as palavras são escassas para o relatar.A mente está vazia, mas demasiado cheia,já nem gosto tenho pelo que me dava prazer, e ironicamente perguntam-me se sou feliz, respondo com um "sim" trémulo e apagado...quero voltar à encruzilhada da vida onde comprometi a minha felicidade;mas um velho disse que assim que o quisesse já era tarde para voltar a trás.
Nunca acreditei nesse velho, até descobrir que esse velho tinha um nome:passado.Um nome imponente e grandioso.Na altura não liguei, não me importei com tais palavras, agora esta figura assombra-me, persegue-me.
Sou mendigo que aparenta ser rei; que ri só porque não pode chorar; isolado no meio de uma multidão.Percorro milhas e milhas de um caminho cujo o horizonte se encontra esbatido a meia-luz...
Assim sou eu: um ser indefinido e sem objectivos nem metas; vivo ao sabor do vento, das marés e talvez das fases da lua.Prefiro acreditar que a causa da minha infelicidade foram as pragas rogadas pelo velho, e não assumir que baixei os braços, que deixei de lutar por aquilo que um dia foi o meu objectivo "ser feliz".
Agora já não vale a pena; o futuro está hipoteticado.É tarde para me armar em cavaleiro temido que deixa a espada em casa; simplesmente vou-me entregar ao destino, ele saberá o que fazer.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
No teu Deserto
A minha vida tem sido um vazio sem bússola nem azimute.
Tenho apenas uns míseros dezasseis anos, e às vezes sinto que tenho duzentos e dez.
Não durmo de noite, adormeço de dia.Acordo com a boca seca, sinto o mundo a andar a roda, alguém me puxa para o fundo de um poço onde só há escuridão, onde me vou perder, onde me quero perder, assim sem sentido algum.
Gostei tanto de te ter encontrado, não me deixes agora...Não me deixes à beira do poço:ouve não me faças nunca acordar destes dias,não me obrigues a perder esta monotonia que tanto estimo.
Não me obrigues a deixar de ouvir os nossos silêncios,os nossos risos,as nossas gargalhadas, os nossos amuos e discussões...Não me deixes nunca "Rafael" ♥ ....Não me acordes agora, não me fales alto sem antes me falares ao ouvido, não me tragas de volta do deserto.
http://www.youtube.com/watch?v=EdBym7kv2IM&translated=1 ♥
http://www.youtube.com/watch?v=EdBym7kv2IM&translated=1 ♥
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